Há um «site» de termos literários pelo qual se vê que autotélico se diz da obra de arte que só o seu autor entende. Excluindo qualquer pragmática, isto é, negando-se, ao contrário do pensamento didáctico, a ser entendida por terceiros, a obra de arte nega-se à compreensão alheia. «Regra geral, o artista autotélico defende-se com o argumento de que uma obra de arte não explica, mas implica», diz-se nesse «site».
Quando se lê isto pensa-se logo nos autores. Estranhamente eu li isto e pensei que tinha a ver com os críticos literários. Ou estarei neste modo de dizer já patologicamente autotélico?